Total de visualizações de página

sábado, 4 de dezembro de 2010

Hipertrofia

É o aumento quantitativo dos constituintes e das funções celulares, o que provoca aumento das células e órgãos afetados. Para ocorrer hipertrofia, deve-se atender algumas exigências: primeiro o fornecimento de O2 e de nutrientes deve ser maior para suprir o aumento das exigências celulares. Alem disso as células devem ter suas organelas e sistemas enzimáticos íntegros, por isso células lesadas não podem se hipertrofiar. Órgãos e tecidos cuja atividade depende da estimulação nervosa só podem hipertrofiar se a inervação estiver preservada. A hipertrofia é sempre uma forma de adaptação das células e dos órgãos frente a maior exigência de trabalho, podendo ser fisiológica ou patológica. A hipertrofia fisiológica ocorre em certos órgãos e em determinadas fases da vida como fenômenos programados, como a musculatura uterina durante a gravidez. As hipertrofias patológicas aparecem em consequência de estímulos variados. Como exemplos a hipertrofia do miocárdio, quando há sobrecarga do coração por aumento da pressão ou do volume do sangue, a parede cardíaca sofre hipertrofia. A hipertrofia também pode ocorrer por causa de estímulos hormonais sobre determinado tecido (como na hipertrofia endometrial durante a fase estrogênica do ciclo menstrual). Geralmente a Hipertrofia ocorre simultaneamente à hiperplasia , o que é raro em mamíferos pois exige-se que a condição seja muito extrema , exceto em tecidos cujas células não se multiplicam (isto é, em tecidos nos quais as células estão em estado G0 no ciclo celular). A capacidade de hipertrofiar é diferente de acordo com o tipo celular. Para cada célula a uma dose critica acima da qual o estimulo para hipertrofia deixa de provocar uma reação adaptativa para produzir processos regressivos. Em alguns casos o estimulo que leva a hipertrofia provoca também aumento do material genético, podendo haver poliploidia ou multiplicação celular. A hipertrofia é um processo reversível, cessado o estimulo, a célula volta ao aspecto normal. Assim, após o parto o útero readquire suas dimensões normais. Porem se o estimulo persistir ou aumentar alem da capacidade adaptativa, pode ocorrer dois eventos: multiplicação celular (hiperplasia) se a celular tem capacidade reprodutiva, e degenerações variadas e até morte celular.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fadiga muscular

Toda pratica de esporte está baseada na supercompensação. Durante a modalidade, o atleta gasta energia, proteínas, vitaminas, glicogênio, entre outras substâncias e eleva a temperatura corporal. Logo após o treino, o organismo se encarrega de recuperar tudo o que perdeu. Se o condicionamento físico estiver em dia, essa renovação é bem mais rápida.

Com a rotina esportiva, a tendência é o corpo se acostumar e só usufruir dos benefícios da atividade. Especialistas esportivos costumam verificar se isso está ocorrendo como o previsto realizando testes específicos. O resultado confirma-se por meio da chamada curva de progressão positiva do organismo. Mas, às vezes, essa curva, ao invés de subir, sofre ligeiras quedas. Neste caso é melhor diminuir o ritmo porque o corpo pode estar sofrendo fadiga ou estresse muscular.

O principal sintoma é emocional, que pode se manifestar com irritabilidade, apatia, problemas alimentares e distúrbios do sono. Seguido a esses sinais surgem as dores ou lesões musculares. Este é o aviso mais eminente de que o organismo não está conseguindo se recuperar das atividades. Não pense duas vezes, consulte o médico e confira se o melhor é reduzir as horas de exercício ou cessar a modalidade por algum período. Aprenda a interpretar a linguagem do seu corpo e respeite seus limites.